"Ajusto-me a mim, não ao mundo." (Anais Nin)

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

True lies

As maiores mentiras contadas a uma mulher durante sua vida. E as grandes verdades por trás delas...


1) Revistas de beleza: andar com o cachorro, caminhar meia hora por dia, fazer cinco minutos de um exercício qualquer, subir escadas ao invés do elevador, e outros pequenos esforços cotidianos vão fazer você ter o corpo da gostosa do momento.
A verdade: você nunca vai ter o corpo da gostosa do momento. Pra ser digna de capa de revista e biquíni de lacinho branco você precisa de duas a três horas (no mínimo) de treino diário com um personal muito bom, uma cozinheira que segue exatinho o cardápio da sua nutricionista fodona, pelo menos duas plásticas, um maquiador maravilhoso, a iluminação certa e algum (ou muito) photoshop. Pra você, reles mortal, que trabalha, come, dorme, briga com o namorado, quer matar os filhos, fica um mês sem ver salão de beleza e paga financiamentos, uma hora de academia três vezes por semana vai, no máximo, te impedir de morrer do coração agora.

2) Homens: “Eu sei que a gente sempre sai junto e a Ju é meio louquinha. E nada a ver esse negócio de que ela dá em cima de mim. Ela abraça todo mundo daquele jeito. Claro que ela é meio sem noção, ela só tem 18 anos. E ela tem namorado, viu? E mesmo que não tivesse, eu juro, ela é como uma irmã pra mim. Eu não tenho o menor tesão nela!”
A verdade: ele comeu. Se ainda não comeu, vai comer. Na melhor das hipóteses, ele quer muito comer!

3) Sua mãe: Ela jura que ama todos os filhos igualmente. E não faz nenhuma diferença entre vocês...
A verdade: ela pode até amar todo mundo na mesma intensidade. Mas ela certamente sente muito mais orgulho daquele seu irmão que com 30 anos ganha rios de dinheiro, tem doutorado numa coisa difícil até de pronunciar, namora uma mulher que pesa 50 quilos e aparece uma vez a cada 40 dias pra comer o nhoque que ela passa horas preparando. Você, seu saldo negativo, seus quilinhos a mais e uma coleção de namorados canalhas, podem se contentar com as milhares de ligações diárias perguntando quando vai consertar sua vida e parar de dar preocupações a ela. Afinal, amor se demonstra de várias formas...

4) Propaganda de cerveja: Homens bonitões, cercados de gostosas num bar. Todo mundo bebendo e comemorando sei-lá-o-quê, felizes da vida!
A verdade: gostosas não bebem cerveja ou não seriam gostosas. Cerveja é pão líquido e dá barriga. Caras como os do comercial saem com outros caras como eles. Garotas normais bebem cerveja no máximo com as amigas ou o mala do escritório.




5) Comédia romântica: O relacionamento começa, a moça desastrada (linda, magra e jovial) comete um monte de gafes e ele se encanta pelo jeito simples (?!?!?!) de ser dela. Algo acontece no caminho, eles se separam, sofrem horrores. Um deles descobre que foi tudo um mal entendido, corre pra impedir que o outro pegue um barco/navio/trem/avião/patinete pra alguém lugar. Eles se beijam, casam, têm 18 filhos e vivem felizes para sempre.
A verdade: sua vida amorosa foi arruinada. O máximo que você vai ganhar de gesto grandioso é uma ligação de bêbado de madrugada. E vai passar a vida sonhando com alguém que diga algo bonito no microfone do aeroporto.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Top 10: moda

Hoje a crítica de moda sou eu. Segue meu "Top 10" de coisas sobre o assunto que eu gostaria de gritar às pessoas.



1) Sandálias de sola de acrílico é coisa de atriz pornô. Nada no mundo vai mudar isso. É feio e vulgar. Então, a não ser que você esteja querendo apimentar sua vida sexual pagando de Porn Star (entre quatro paredes, please!) ou seja a Pamela Anderson, não use isso em público.

2) Se você insiste em usar calça baixa com blusa curta mesmo que tenha pneu, mesmo que todos vejam sua calcinha ou seu cofrinho, mesmo que isso fique bom em raríssimas pessoas e em raríssimas ocasiões, ao menos depile o caminho da felicidade. Ninguém merece olhar barriga de mulher peluda!


3) Legging não é calça. Legging é roupa de ginástica ou uma coisa que faz as vezes de meia pra usar por baixo de saias, batas e vestidos. Se você está de legging e não está na academia, cubra a bunda.

4) Homem de regata na balada me faz querer sair correndo gritando “Meus olhos, meus olhos!!!”. Parabéns se você é braçudo, se tem uma tatoo legal ou passou as últimas dez horas treinando. Mostre na piscina, no churrasco da família ou pra sua namorada (ou namorado). Pra mim, não.

5) Franjinha não combina com todo mundo. Aliás, se você tem mais que 8 anos, as chances de combinar com você são mínimas. Se a Aline Moraes ficou feia, imagine reles mortais... Antes de virar vítima da moda, descubra se seu rosto, seu corpo e seu estilo admitem o corte.



6) Homens não podem ter necessaires maiores que as das mulheres. É uma dessas leis imutáveis da natureza. Mãos e pés bem tratados, cuidados com a pele do rosto e um bom corte de cabelo são atitudes muito sexy num moço. Mas fazer luzes no cabelo, bronzeamento artificial, tirar sobrancelha, depilar o corpo (e não ser atleta) ou levar mais que vinte minutos pra se arrumar fazem de você uma biba. Não importa qual seja sua orientação sexual.

7) A despeito dos padrões impostos, mulheres “tamanho G” podem ser lindas. Desde que não vistam como se usassem tamanho PP. Do contrário, vira “gorda escandalosa”, sabe o tipo? Blusa de alcinha colada, peitão balançando, calça baixa strech espremendo as banhas da barriga, tamanco de salto fino, cabelo pintado com cor berrante e muita maquiagem. Tudo chacoalhando, desproporcional e fora do lugar. Aí vem o discurso “eu não vou passar fome só porque existe uma pressão dos outros” ou “não me importo com o que as pessoas pensam”. Se fosse verdade, seria uma tremenda duma ótima atitude. Mas se sentir bonita é fundamental pra qualquer mulher, em qualquer cultura, em qualquer idade. E elegância cabe em qualquer tamanho de roupas. Se você não quer seguir padrões, então por que se submete a uma moda que não te favorece?




8) Uma camisa rosa num homem másculo é charmoso. Mas, se nem mulheres ficam bem parecendo um quarto de bebê (rosinha, lilasinho, azulzinho), por qual razão obscura um moço acha que vai ficar?

9) Homens ou mulheres mais velhos vestidos como adolescentes estão dizendo para o mundo que têm sérios problemas de ordem emocional. Envelhecer não é fácil. Mas ser velho pagando de garotão ou garotona é ridículo!




10) Se você não é magra ou tem quadris largos, uma calça skinny faz você parecer um sorvete de casquinha. Colocar uma faixa na cintura, se ela tiver mais de 60 centímetros vai fazer aparecer sua barrigona. Mesmo que você não tenha uma. O que deixa uma mulher gostosa não necessariamente favorece outras. É básico assim. Então deixe de ser uma pessoa sem personalidade e compre uma calça que realmente sirva em você – reta, boca de sino, corte de bota, cintura no lugar – e use blusas e acessórios que realmente valorizem os SEUS pontos fortes. Medir 1,80 e pesar 50 quilos faz de uma mulher um cabide. Cabides se adaptam a qualquer coisa. Você não.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Que bom filme você é?





Você é "O ódio" de Mathieu Kassovitz. Você é inconformado(a), revoltado. Vive se metendo em brigas, mas tem muita atitude.

Faça você também Que
bom filme é você?
Uma criação deO
Mundo Insano da Abyssinia




Alguém já assistiu?

terça-feira, 2 de setembro de 2008

I won´t waste my hate on you...


Exceto naqueles casos realmente dramáticos, estilo novela mexicana, nos quais uma pessoa dedica sua vida a destruir a de outra pessoa, a maioria dos nossos gostos e desgostos em relação a outra pessoa não passam de desevenças diárias e choques de personalidade. Mas existe um tipo de inimizade muito revelador: quando odiamos alguém... Em algum momento da vida todos sentimos ódio de alguém ou somos alvo desse sentimento.

Eu tento não cultivar esse tipo de atitude. Entre as minhas comunidades do Orkut não existe nehuma "Eu odeio..." e raras vezes "Eu amo...". Apenas porque tento evitar propagar coisas ruins e detesto a banalização do amor. Mas estava esses dias pensando no que nos faz criar inimigos de forma tão arraigada no nosso dia-a-dia. Não estamos em guerra, ninguém roubou nosso bebê ou nos mandou para prisão injustamente por 17 anos... Então, por quê odiar alguém?

Conclui que sentimos ódio por orgulho. O alvo é sempre alguém que tem (ou pensamos que tem) algo que achamos que nos pertence por direito. Nem sempre é racional e raramente é consciente. Mas sempre nos sentimos agredidos por quem está na posse de algo que, não apenas queríamos pra nós (ou seria apenas inveja), mas nos sentimos no pleno direito de ter. Pode ser um emprego, um homem ou mulher desejados, uma casa, carro ou aparência. Uma condição ou estilo de vida...

O fato é que a pessoa odiada nos expõe de forma dolorida às nossas próprias fraquezas. Já me senti assim. Já me entristeci quando não agradei todo mundo. E felizmente, hoje eu estou em plena lua-de-mel comigo mesma, defeitos e qualidades. E se desperto algum tipo de sentimento negativo, sei que a animosidade é a melhor forma de lisonja. Se incomodei, é que estou no caminho certo. E quem me odeia que trate de descobrir os próprios pontos fortes. Pois eu não vou desperdiçar meu ódio com ninguém...

domingo, 3 de agosto de 2008

Cão de guarda


Ela não chegou pra nós filhote, pequena e fofa. Veio grande, maltratada e decepcionada com a vida. Diante da mão estendida pro afago, ela se encolhia e tremia, esperando pelo castigo. Com o tempo ela aprendeu a confiar. Entendeu que era amada. E retribuiu esse amor como eu nunca tinha visto nenhum cão fazer antes. Ela é do tamanho de um bezerro. Mas pensava que era pequena: queria, colo, pulava pra lamber o rosto da gente... E me deixava cheia de roxos e arranhões. É carente, depois que aprende a gostar, lambe o cotovelo de quem está sentado e coloca a cabeça debaixo da mão da qual ela quer o carinho. Ela toma café comigo, vinha pedir o seu pedaço de queijo todos os dias. Não gosta de ração, é preciso disfarçar com um pouco de comida. E é só ver alguém de tênis que ela começa a chorar desesperada pedindo pra sair pra passear. E quando vai, é aquela festa! Ela sai latindo e correndo como se quisesse contar pra todo mundo que está fora de casa.

Durante dez anos ela esteve ao meu lado, me protegendo, me fazendo companhia e cuidando de mim. Há algum tempo, ela começou a mancar. A veterinária disse que poderia ser um tumor ou algo relacionado à idade. Há dois dias ela teve uma fratura patológica: a patinha se quebrou sem nenhuma razão. Fomos ao hospital e lá soubemos que ela tem cancêr nos ossos. O médico me deu a opção de amputar a pata e fazer quimio ou sacrificá-la pois a fratura não tem cura. Eu me recusei a fazer a primeira pois acho que é um sofrimento enorme para uma sobrevida de no máximo um ano. Quanto à segunda opção, pode parecer banal pra muitos, mas eu não consigo me forçar a tomar essa decisão. Sou incapaz de pensar que posso ser responsável por algo dessa monta.

Há dois dias estou tentando fazer a vida dela feliz. Ela fica deitada na caminha, aparentemente sem dor (está fortemente medicada), comendo muito todas as coisas das quais gosta. Eu olho pra ela e, mesmo com a perninha machucada, ela ainda fica feliz em me ver, em comer, em dormir. Abana o rabo, dá aquelas lambidas bem molhadas. Eu queria saber o que ela escolheria pra si. E eu queria que ela soubesse que o que quer que eu faça é por amor, é pela felicidade dela. E mais do que tudo eu queria que, se for a hora dela, que ela se vá sem intervenções e sem dor.

PS: Nesse exato momento ela está latindo de volta pros cachorros da rua como sempre fez. Parece dizer "a casa é minha, estou aqui, tomem cuidado". Sim, ela ainda está aqui...

terça-feira, 22 de julho de 2008

Às minhas irmãs...


Pouca coisa é mais chata do que aqueles e-mails com arquivo de Power Point, cheios de imagens de bebês e cachoeiras, uma mensagem otimista chavão, uma musiquinha brega e no final "passe para não-sei-quantas-pessoas ou Deus fica triste com você." Mas existe um que volta e meia eu recebo e com o qual eu concordo em gênero, número e grau (apesar de continuar detestando as fotos e a música): aquele que fala das "irmãs" que não devemos nunca abandonar.

Pra quem nunca recebeu (?!?!?!) ou nunca teve saco de abrir, ele trata de um conselho que uma mãe dá à sua filha antes de se casar, recomendando que por maior que fosse a felicidade que ela tivesse ao lado do futuro marido e filhos, ela nunca deveria deixar de conviver com as amigas, incluindo-se aí tias e primas. São as "irmãs" do texto. São elas, a mãe afirma, quem sempre a lembrarão de quem é.

Quando eu me recordo dos melhores momentos da minha vida, a primeira coisa que vem à minha cabeça não é uma noite romântica com o homem que um dia amei ou aquele dia de conquista profissional. Eu penso nelas, nas minhas irmãs. Penso em como eu posso ser eu mesma ao seu lado, admitindo minhas falhas, defeitos e loucuras. E também mostrando minhas qualidades sem me preocupar em causar inveja. Sei, que no melhor ou no pior, elas sempre vibrarão com minhas conquistas e sofrerão com as minhas derrotas. Penso em cada lágrima derramada juntas, cada porre seguido de ressaca moral, cada risada, cada rodada de cerveja falando mal dos moços. Cada conselho do tipo "olha, eu te apóio no que for, mas não acha que deveria tomar outro caminho"? Cada ligação no meio do dia pra dizer que pensou em você, que sente sua falta e se preocupa com seu bem estar. Cada noite pré-balada trocando de roupas juntas e se arrumando com um monte de palpites. Os estudos que vararam madrugadas, as tardes tomando sol. As confissões que são feitas uma única vez e o assunto nunca mais será resgatado. Os casamentos, os nascimentos, as doenças e as mortes.

Minhas adoradas irmãs: a todas e à cada uma de vocês dedico este post. Pra agradecer por me fazerem uma mulher feliz que sabe que, não importa quão difícil a vida se torne, quão pesadas sejam nossas responsabilidades e quão partidos estejam nossos corações, eu sempre terei vocês. E nada mais importa... Obrigada por me amarem e por me concederem a honra de serem MINHAS AMIGAS!!!

O texto do Power Point: http://passeiospelavida.blogspot.com/2006/11/cuide-bem-de-suas-amigas.html

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Freud estava certo?

Ontem eu comprei a Superinteressante deste mês. Sem nenhum interesse específico na matéria de capa, queria algo pra ler no almoço, enquanto esperava uma prova começar. A matéria era sobre a psicoterapia ou terapia pela fala, analisando os resultados desde as terapias Freudianas até aquelas bem distantes dos seus ensinamentos. Em resumo, todas as terapias pela fala, uma vez aplicadas por bons profissionais, tem o mesmo resultado: elas ativam áreas do cérebro que ajudam, de forma prática, na resolução do problema e no auto-conhecimento.

Eu estou nessa busca pelo auto-conhecimento há alguns anos. Tentando entender e controlar minhas emoções e minhas atitudes. Já fui em uns três ou quatro terapeutas. Gostei de um deles. Na época, eu passava por uma confusão total entre o que eu tinha que fazer e o que eu queria fazer. Hoje, eu vejo que essa é basicamente a raiz do problema: eu passo muito tempo fazendo o que acredito que tenha que ser feito e muito pouco atenta às minhas reais necessidades.

Eu tento me respeitar mais. A verbalizar com mais frequência aquilo que eu vivia engolindo (e acabava pondo pra fora da pior forma possível). Ainda tem um "bolo" aqui dentro que me diz com frequência que estou seguindo no caminho errado. Mas ainda não sei exatamente o que eu quero fazer. Acordo pensando nisso, durmo pensando nisso: o que eu quero pra minha vida?

Crise dos 30 anos? Crise por ser humana? Ora, quem de nós está satisfeito com o caminhos escolhido? Pra onde vamos? De onde viemos? E afinal, as facas Ghinzu cortam as meias Vivarina?

Sei que é um sintoma de desequilíbrio emocional achar que ninguém no mundo te compreende. Mas eu me identifico com a frase de Bertold Brecht: "Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem."

E dá-lhe terapia!

terça-feira, 24 de junho de 2008

This is the way that we live and love: The L word


Eu comecei assistindo a "The L word" de forma hesitante, por causa do horário. O único de jeito de eu estar acordada até as 11 da noite durante a semana é estando na rua. Mas, acabei vendo um e outro episódio e me apaixonei pela série. Não importa qual seja sua orientação sexual, acho impossível não gostar sendo mulher (os garotos se dividem: uns curtem a pegação das meninas, outros acham que, apesar disso, tem diálogos demais). Além dos romances, dos dramas, da diversão em si, é um seriado que respeita as mulheres. Uma são lindas e sofisticadas, outras mais normais. A feminina, a durona, a masculinizada... Todas com as mesmas oportunidades que no mundo das séries "hetero" lhes são negadas. Ou vocês nunca pararam pra pensar que enquanto a Rachel, a Phoebe e a Monica eram mulheres de corpos perfeitos e beleza estonteante, o Chandler, o Ross e o Joey eram garotos normais, meio feinhos, gordinhos... Em regra, a coroa só cata garotão se tiver o corpo da Samantha de "The Sex and the City". Em que outro seriado ou filme a Sybil Shepard (de a Gata e o Rato) e Jennifer Beals (de Flashdance), famosas nos anos oitenta, fariam cenas de sexo com nudez em 2008? Adoro ver mulher com cara de mulher vivendo coisa de mulher na TV. Menopausa, desemprego, gravidez, decepção amorosa, depressão, e ainda continuar desejável e tesuda. Não que as outras séries sejam ruins, por favor! É apenas uma alternativa mais realista praqueles dias que a gente quer ver que as coisas ainda se ajeitam. E claro, se você não tem nenhum chilique ao ver mulher se pegando.


Às segunda-feiras, 23:00 horas com reprise às 01:00 na Warner Chanel. As três primeiras temporadas estão disponíveis em DVD.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Do jeito que você é...


Eu decoro frase de filme. E tenho o hábito de guardar os diálogos que mais gosto. Eu acho que não preciso dar muitas explicações sobre esse aqui...


O Diário de Bridget Jones (Bridget e Mark Darcy)


Bridget: Todas as vezes que o encontro parece que você se esforça pra me fazer sentir uma idiota. Não se preocupe, eu já me sinto uma idiota a maior parte do tempo(...).

Mark: Eu não acho que você seja uma idiota. Quero dizer, existem elementos ridículos em você. Sua mãe é bem interessante e você realmente é péssima em falar em público e, hum, você tem a tendência de dizer o que quer que venha à sua cabeça sem se preocupar com as conseqüências. Eu reconheço que, quando a conheci(...) eu fui imperdoavelmente rude e estava usando aquele suéter de rena que minha mãe tinha me dado no dia anterior. Mas o que eu estou tentando dizer de forma totalmente desarticulada é que, a despeito das aparências.. Eu gosto de você. Gosto muito de você.

Bridget: Ah, a despeito do cigarro, da bebida, da mãe vulgar e... Ah, da diarréia verbal?

Mark: Não. Eu gosto de você. Exatamente como você é...


Pausa para gemidos de fofura... Ahhhahhhawwwnnn

terça-feira, 17 de junho de 2008

Pela uniformização...





Se tem uma coisa que me mata de inveja são aquelas mulheres que, às cinco da tarde de um dia de trabalho, estão parecendo modelos saídas da sessão de moda executiva da Vogue francesa (na mesma categoria estão as magras de ruim, a capacidade "mictória"dos homens e outros objetos de posts futuros). Cabelo penteado, maquiagem discreta, saltos altíssimos, costume bem cortado, etc etc. Sem nenhum fio fora do lugar! Sem nenhuma cara de estou-à-beira-de-um-ataque-de-nervos ou eu-juro-que-vou-matar-meu-chefe... Escolher roupa pra ir trabalhar é um dos piores momentos do meu dia. Eu mal consigo fazer a rotininha "limpeza, tonificação e hidratação" do rosto todo dia. E do filtro solar a gente lembra porque anda na bolsa. Produção, escova no cabelo, pra mim, são luxos parecidos com ir pra balada no meio da semana ou fazer massagem.


Enfim, lá vou eu, abro o armário e começa a indecisão! Eu tento, tento, e acabo saindo de casa de calça preta, sapatilha e blusinha básica. Sem nenhum glamour! Sem nenhum toque fashion! E ao fim do dia, nem queiram saber: cabelo arrepiado, olheiras, a blusa amassada... Volto pra casa pensando que tenho que me cuidar mais, que preciso estar mais apresentável. No dia seguinte, uma variação da mesma roupa. Basiquinha e sem graça. Por isso eu digo: uniforme em todo mundo! Assim, se eu parecer meio assim, desarrumada, posso botar (mais essa) culpa no chefe!


PS1: Momento descontrolado de pós-férias!

PS2: As bonequinha a gente faz no http://www.dressupgirl.net/

segunda-feira, 16 de junho de 2008

James Hetfield: obey your master!


Eu tenho uma paixão platônica. Há anos. Eu cresci, vivi um monte de coisas e ela não passa. Eu sou completa e "adolescentemente" apaixonada pelo James Hetfield, front-man do Metallica. Sim, eu venero a banda. Com exceção do St. Anger eu gosto de tudo que eles já produziram. Eu reconheço que a música é excepcional, que o cara toca muito e que a voz dele é melodiosa e forte. Mas eu sou apaixonada é pela cara de mal, o jeito de tocar com a guitarra lá embaixo, os antebraços definidos, aquelas mãos enormes, o "yeah" rosnadinho, a pernas abertas... Acho que isso diz muito sobre meu gosto pra homens: gosto daqueles que mandam em mim. Por favor, não mandar literalmente, do tipo "vai buscar a minha cerveja", seguido de um tapa na bunda! Não sou mulherzinha. Ao contrário, sou bem independente e forte. E por isso mesmo, me atraio por homens que sejam mais fortes que eu. Emocional e fisicamente falando. Aquele que, quando você estiver à beira de um ataque de nervos, vai fazê-la sentir segura, protegida e te dar a sensação de que seus problemas acabaram. O ombro do cara que eu gosto tem que ser uma fortaleza. Tem que ser o meu apoio. E em troca, eu fazer todos aqueles mimos que garotas como eu adoram fazer quando encontram um HOMEM desses. Sensibilidade, romantismo são legais, não nego. Mas o qua me deixa de perna bamba é dar de cara com um moço que não vai se sentor ameaçado por nada que eu fizer ou disser. Vai é me pegar de jeito, falar olhando pra mim: "Onde é que você pensa que vai?" Obey your master...

Recomeços...

Tanto tempo sem escrever nada mais interessante que um e-mail: sim, foram três anos desde minha última postagem num blog. Agora eu cresci de verdade, sou uma vítima da rotina e já aprendi que nesse ponto da vida as coisas simplesmente não "passam". A gente tem que trabalhar, e duro, pra que algo aconteça.

Minhas férias foram como um grande "reveillon" fora de época. Voltei decidida a eliminar tudo que me faz mal. Fora com engolir sapos, fora com não saber dizer não, fora com me estressar com problemas sem solução. Não, eu não posso resgatar meus tempos de deliciosa despreocupação e irresponsabilidade. Não posso ir buscar de volta aquela beleza esperançosa de alguns anos atrás. Mas eu posso escolher que daqui pra frente, a minha prioridade sou eu.

O que eu vou fazer com esse espaço, ainda não sei. Falar sobre mim mesma, falar sobre o que me desperta a curiosidade, a atenção. O que me encanta e o que me intriga. Sejam bem vindos ao meu cantinho!